SOBRE O CIRCUITO

Ao longo de 30 anos, a busca pela melhoria na vaquejada sempre foi o meu principal objetivo. Participei, como colaborador, da primeira vaquejada com a categoria amadora do estado da Bahia, fiz parte do núcleo criador da Associação Baiana de Vaquejada, da qual me tornaria presidente por 09 anos.

Como presidente da ABV, pude aprimorar as regras e normas do esporte, fomos os pioneiros na obrigatoriedade do uso do capacete, pioneiros em coibir e proibir o uso de chicotes ou tacas, o respeito pelo boi, pelo cavalo e pelo vaqueiro se tornou uma obsessão. Aprimoramos métodos e criamos regras, estabelecemos limites e influenciamos boas práticas, fomos rigorosos com horários e estabelecemos preços justos a serem cobrados aos vaqueiros e chefes de equipes, dessa forma, chegamos a um modelo que agradava a todos os envolvidos nas vaquejada: o vaqueiro, o patrão e o realizador de eventos.

Como tudo na vida precisa avançar, em 2019 resolvi corrigir uma injustiça que me incomodava desde sempre, a classificação das categorias. Essas estabeleciam critérios elitistas que impediam o crescimento de muitos que se aventuravam nesse esporte.

Desse forma, nasce o CVV- Circuito Velozo de Vaquejada, com o objetivo de, dentro das regras da ABVAQ, criar o primeiro circuito onde o competidor fosse visto e classificado pela sua real habilidade na derruba do boi, não importando se esse tinha cavalo próprio , se era patrão ou empregado, criando justiça dentro das categorias e fomentando definitivamente o crescimento da vaquejada através de critérios objetivos.

Nessa caminhada, não posso me esquecer de todos aqueles que estiveram comigo desde o início, Sr tuca Campos, Tiago Ramos, Dr Jacier, Pedro Hugo, Telinho, Robério Silva e Rita no início da criação da ABV, com os quais aprendi lições valiosas na formação de meus conceitos; Bira, Armindo e Marcelo Carvalhal, amigos e parceiros numa etapa mais recente da ABV; Jr Torres, Murilo Alexandre, Eduardo Campos, Barba Azul, Paulinho Cavalcante e Jr galego, incentivadores e colaboradores com ideias e sugestões imprescindíveis na busca de um modelo de circuito ideal; Zé Britto, Guel, Maurício Suassuna , Mozer e Fabiano Barreto, com os quais divido os moldes a serem seguidos no CVV. A todos vocês, minha eterna gratidão e votos de amizade.

Finalmente, convido a todos os amantes do cavalo e da vaquejada a vim, junto conosco, fazer parte dessa idéia inovadora, que humildemente acreditamos poder mudar as diretrizes da vaquejada como esporte.

Valmir Velozo, presidente e fundador do CVV.